Avaliação da Memória de Trabalho: Técnicas, Testes e Implicações Clínicas
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A memória de trabalho é um dos pilares da cognição humana. Ela permite o armazenamento temporário e a manipulação de informações necessárias para atividades complexas como raciocínio, tomada de decisão e regulação do comportamento. Neste artigo, vamos explorar como a memória de trabalho é avaliada em contextos clínicos e educacionais, quais testes são mais utilizados, e o que suas alterações podem indicar para o neuropsicólogo e o terapeuta cognitivo-comportamental.
O que é memória de trabalho?
A memória de trabalho é definida como um sistema de capacidade limitada que permite a retenção temporária e a manipulação de informações para a execução de tarefas cognitivas. Seu modelo mais conhecido é o de Baddeley e Hitch, que inclui:
- Almoxarifado fonológico;
- Agenda visuoespacial;
- Executivo central;
- Buffer episódico (modelo mais recente).
Esses subsistemas explicam como conseguimos fazer contas de cabeça, planejar uma rota mental, manter uma conversa ou tomar decisões em tempo real.
Por que avaliar a memória de trabalho?
Alteracões na memória de trabalho estão associadas a diversos quadros clínicos, como:
- TDAH;
- Transtornos de aprendizagem;
- Demências;
- Depressão e ansiedade;
- Traumatismos cranioencefálicos;
- Condutas impulsivas e disfuncionais.
A avaliação permite:
- Entendimento funcional das dificuldades do paciente;
- Formulação de objetivos terapêuticos;
- Definição de acomodações escolares ou ocupacionais;
- Planejamento de intervenções cognitivas ou reabilitação neuropsicológica.
Testes mais utilizados para avaliar memória de trabalho
1. Subtestes da Escala WISC-V ou WAIS-IV
- Sequência de Números e Letras (LN)
- Dígitos (em ordem direta e reversa)
2. Tarefas de Span
- Span de Número Reverso
- Span de Blocos de Corsi (direto e reverso)
- Tarefa de Listening Span
3. Tarefas informatizadas
- N-back (1-back, 2-back, 3-back)
- Keep track task
- Tarefas de dupla tarefa com interferência
4. Testes neuropsicológicos compostos
- Torre de Londres (planejamento e execução)
- Stroop Teste (inibição + controle executivo)
Integração com outras funções cognitivas
A memória de trabalho é um mecanismo transversal que interage com:
- Atenção (focalização e sustentação);
- Controle inibitório (evita interferências irrelevantes);
- Funções executivas (planejamento, monitoramento, tomada de decisão);
- Fluência verbal (recuperação de palavras sob demanda).
Dessa forma, o desempenho em tarefas de memória de trabalho nunca deve ser interpretado isoladamente.
Implicações para o raciocínio clínico e intervenção
Uma boa avaliação da memória de trabalho pode impactar diretamente:
- A compreensão das queixas do paciente (ex: "não consigo me concentrar");
- A seleção de intervenções cognitivas adequadas;
- O ajuste de expectativas terapêuticas;
- O planejamento de reabilitação neuropsicológica.
Aprofunde o tema em: Como desenvolver raciocínio clínico
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Conclusão
A memória de trabalho é um ponto de interseção entre neuropsicologia, educação e intervenção clínica. Avaliá-la com profundidade é essencial para compreender o funcionamento do paciente e construir planos terapêuticos mais eficazes.
Para se aprofundar neste e em outros temas da avaliação e intervenção clínica, conheça a Formação Permanente do ICC.
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