Mitos e Verdades sobre a Terapia Comportamental Dialética
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A Terapia Comportamental Dialética (DBT), desenvolvida por Marsha Linehan na década de 1980, é uma abordagem terapêutica baseada na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e voltada principalmente para o tratamento de transtornos de personalidade borderline e comportamentos autolesivos. Com o tempo, a DBT tem se expandido para o tratamento de outras condições, como depressão, ansiedade, transtornos alimentares e transtornos de estresse pós-traumático (TEPT).
Apesar de ser amplamente reconhecida e eficaz, a DBT ainda é cercada de muitos mitos e mal-entendidos. Neste post, vamos explorar as principais verdades e mitos sobre a DBT, ajudando a esclarecer dúvidas comuns sobre essa abordagem terapêutica.
1. Mito: A DBT é apenas para pessoas com transtorno de personalidade borderline
Verdade: Embora a DBT tenha sido originalmente desenvolvida para o tratamento do transtorno de personalidade borderline (TPB), ela se mostrou eficaz para uma ampla gama de condições. A DBT tem sido adaptada e aplicada em casos de:
- Transtornos de ansiedade
- Depressão
- Transtornos alimentares
- Transtornos de estresse pós-traumático (TEPT)
- Transtornos relacionados ao abuso de substâncias
Sua abordagem única de aceitação e mudança é útil em qualquer condição onde os indivíduos lidam com emoções intensas e dificuldades em regular suas reações emocionais.
2. Mito: DBT é apenas sobre “aceitar” o que você sente, sem mudar nada
Verdade: A DBT é um equilíbrio entre aceitação e mudança. Um dos conceitos fundamentais da DBT é a aceitação radical, que envolve aceitar completamente o momento presente e as emoções do paciente sem julgamento. Porém, a DBT também foca fortemente em mudanças comportamentais. O terapeuta trabalha com o paciente para identificar comportamentos prejudiciais e substituí-los por comportamentos mais saudáveis e eficazes. A combinação de aceitação e mudança é o que torna a DBT tão eficaz em tratar uma variedade de problemas emocionais.
3. Mito: A DBT só é eficaz em sessões individuais, e não em grupos
Verdade: A DBT é amplamente praticada em sessões individuais, mas também é muito eficaz em sessões em grupo. Um dos componentes centrais da DBT é o treinamento de habilidades em grupo, onde os pacientes aprendem técnicas de mindfulness, regulação emocional, tolerância ao sofrimento e habilidades interpessoais. Essas habilidades são aplicadas tanto no contexto individual quanto no grupo, e muitos pacientes se beneficiam do suporte comunitário e do aprendizado colaborativo proporcionado pelas sessões em grupo.
4. Mito: A DBT é uma abordagem “dura” e “estrita”
Verdade: A DBT é baseada em uma relação terapêutica de apoio. Embora a terapia envolva um rigoroso trabalho de mudança de comportamentos disfuncionais, a abordagem é feita com um alto grau de empatia e aceitação. A ideia é que, para que a mudança seja eficaz, o paciente precisa se sentir validado e apoiado durante o processo. Isso é chamado de validacão emocional, e é um aspecto fundamental da DBT. Ao validar as experiências e emoções do paciente, o terapeuta cria um ambiente seguro para o trabalho de mudança.
5. Mito: DBT é apenas uma forma de ensinar autocontrole
Verdade: Embora a DBT envolva aprender técnicas de regulação emocional, ela vai além do simples autocontrole. A DBT ajuda os pacientes a compreender e aceitar suas emoções em vez de suprimí-las ou ignorá-las. A regulação emocional é sobre ensinar os pacientes a lidar de forma saudável com emoções intensas, sem recorrer a comportamentos destrutivos, como automutilação ou explosões de raiva.
6. Mito: A DBT exige que o paciente mude rapidamente e de forma drástica
Verdade: A DBT é uma abordagem terapêutica gradual e progressiva. Embora os pacientes sejam incentivados a trabalhar na mudança de comportamentos disfuncionais, a DBT é feita de forma incremental. Mudanças drásticas não são exigidas de imediato. A terapia ajuda o paciente a dar pequenos passos para melhorar seu comportamento, aprender a lidar com emoções intensas e, com o tempo, transformar padrões disfuncionais.
7. Mito: A DBT é apenas para pessoas com problemas emocionais graves
Verdade: A DBT foi inicialmente desenvolvida para pessoas com transtorno de personalidade borderline e comportamentos suicidas ou autolesivos. No entanto, a DBT pode ser útil para qualquer pessoa que lida com dificuldades emocionais intensas ou desafios de regulação emocional, como aqueles com transtornos de ansiedade, depressão ou transtornos alimentares. Pessoas que enfrentam desafios emocionais podem se beneficiar da DBT, independentemente da gravidade de seus sintomas.
8. Mito: A DBT é uma abordagem terapêutica rígida e sem flexibilidade
Verdade: A DBT é, na verdade, uma abordagem muito flexível. Embora existam estruturas e protocolos, a DBT é ajustada para atender às necessidades individuais de cada paciente. O terapeuta utiliza uma aproximação dialética, ou seja, ele busca entender e equilibrar as tensões entre opostos (como aceitação e mudança, por exemplo). Isso permite que a DBT seja uma abordagem altamente personalizada e centrada no paciente.
9. Mito: A DBT não é eficaz a longo prazo
Verdade: A DBT tem mostrado ser altamente eficaz a longo prazo. Diversos estudos demonstraram que pacientes que seguem o tratamento completo da DBT, incluindo terapia individual, treinamento de habilidades em grupo e consultoria para o terapeuta, mantêm melhorias significativas no controle emocional e na redução de comportamentos autodestrutivos a longo prazo. A eficácia da DBT a longo prazo se deve à ênfase no desenvolvimento de habilidades que podem ser aplicadas continuamente ao longo da vida.
10. Mito: Apenas psicólogos especializados podem aplicar a DBT
Verdade: Embora a DBT tenha sido inicialmente desenvolvida por psicólogos, ela pode ser aplicada por uma variedade de profissionais de saúde mental, incluindo psicólogos, psiquiatras, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e enfermeiros, desde que tenham a formação adequada. A DBT exige uma formação específica para garantir que os profissionais compreendam completamente os conceitos e técnicas envolvidos, como mindfulness, regulação emocional, aceitação radical e habilidades interpessoais.
11. Conclusão
A Terapia Comportamental Dialética (DBT) é uma abordagem terapêutica eficaz para tratar uma ampla gama de problemas emocionais, não sendo restrita apenas ao tratamento de transtornos de personalidade borderline. Com base na aceitação e na mudança, a DBT oferece habilidades valiosas para lidar com emoções intensas e melhorar os relacionamentos interpessoais.
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