ACT ou “équiti”? Como se pronuncia a Terapia de Aceitação e Compromisso (e por que isso importa menos do que você imagina)
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Se você já estudou ou ouviu falar sobre a Terapia de Aceitação e Compromisso, provavelmente já se deparou com esta dúvida:
Afinal, fala-se "á-ce-tê" ou “équiti”?
A resposta, como muitas coisas na Psicologia baseada em evidências, é: depende. Neste texto, vamos explorar de onde vem essa confusão, o que dizem os próprios fundadores da ACT, como essa abordagem é chamada no Brasil e, mais importante, por que o conteúdo da terapia é muito mais relevante do que a forma como a sigla é pronunciada.
O que é ACT?
ACT é a sigla para Acceptance and Commitment Therapy, uma abordagem da chamada terceira onda da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Seu objetivo é promover flexibilidade psicológica por meio de processos como:
- Aceitação experiencial;
- Desfusão cognitiva;
- Contato com o momento presente;
- Clareza de valores;
- Ação comprometida;
- E um senso de si como contexto.
A ACT propõe que o sofrimento psicológico é intensificado quando tentamos controlar ou evitar experiências internas, como pensamentos, emoções e memórias. Em vez disso, convida o paciente a se abrir à experiência, conectando-se com seus valores mais profundos.
Saiba mais: Terapias Contextuais: uma evolução na abordagem da TCC
ACT ou “équiti”? De onde vem essa confusão?
A sigla ACT vem do inglês, e nos países de língua inglesa costuma ser pronunciada como uma palavra: “act” (como o verbo “agir”), soando algo como “équiti”.
No entanto, no Brasil — como acontece com outras siglas — muitas pessoas optam por soletrar: á-ce-tê, seguindo a lógica da pronúncia literal das letras.
Essa diferença de pronúncia pode causar estranhamento, especialmente em contextos acadêmicos, congressos ou supervisões clínicas. Mas a verdade é que ambas as formas são utilizadas no Brasil e, o mais importante: não há certo ou errado.
O que dizem os fundadores da ACT?
Steven C. Hayes, um dos criadores da abordagem, já afirmou publicamente que não se importa com a pronúncia da sigla. Em suas palavras:
“Chame do jeito que quiser. O que importa é a ciência por trás da abordagem, não como você fala o nome.”
Ou seja: se até o próprio criador da ACT é flexível sobre a pronúncia, talvez nós também devêssemos ser.
Por que isso importa menos do que parece
A Psicologia baseada em evidências tem como um de seus pilares a clareza conceitual e a comunicação acessível. Mas isso não significa rigidez linguística. A preocupação maior deve ser com:
- A compreensão dos processos fundamentais da ACT;
- A formulação de caso com base em flexibilidade psicológica;
- O uso ético e fundamentado da abordagem;
- E a constante formação e supervisão para uma atuação de qualidade.
Seja você do time “á-ce-tê” ou “équiti”, o essencial é colocar os princípios da ACT em prática, com sensibilidade, técnica e respeito à diversidade dos pacientes.
Leia também: TCC Transdiagnóstica: uma abordagem integrativa para múltiplos transtornos
ACT no Brasil: uma abordagem em expansão
A ACT vem ganhando cada vez mais espaço na formação de psicólogos e psiquiatras brasileiros. É usada no tratamento de transtornos como:
- Ansiedade generalizada;
- Depressão maior;
- TOC;
- Transtorno de personalidade borderline;
- Dor crônica;
- E diversos outros contextos clínicos e hospitalares.
A abordagem também tem sido estudada e aplicada em contextos educacionais, organizacionais e sociais, mostrando sua versatilidade.
Conclusão: fale como quiser, mas conheça profundamente
A questão da pronúncia de ACT é legítima, mas secundária diante da importância clínica e científica da abordagem. Seja qual for sua escolha fonética, o importante é continuar estudando, se atualizando e aplicando a ACT com base nos princípios que a tornaram uma das terapias mais promissoras do século XXI.
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