Como Formular Casos Clínicos na Terapia Baseada em Processos: Um Passo a Passo Prático
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A Terapia Baseada em Processos (Process-Based Therapy - PBT) representa uma mudança de paradigma na psicoterapia contemporânea. Em vez de focar apenas em sintomas ou rótulos diagnósticos, a PBT propõe que o terapeuta compreenda e intervenha nos processos psicológicos fundamentais que estão mantendo o sofrimento de cada paciente.
Mas como fazer isso na prática? Neste artigo, vamos apresentar um passo a passo prático para você desenvolver formulações de caso dentro do modelo da PBT, promovendo intervenções mais precisas, personalizadas e alinhadas com a Psicologia Baseada em Evidências.
Diferença entre Formulação Tradicional e Formulação por Processos
Enquanto as formulações tradicionais muitas vezes seguem o eixo "diagnóstico → sintomas → intervenções", a formulação por processos adota um fluxo diferente:
- Identificação dos processos disfuncionais transdiagnósticos presentes;
- Análise funcional de como esses processos interagem no contexto de vida do paciente;
- Escolha de intervenções que atuem diretamente sobre os processos identificados, independentemente da abordagem (TCC, ACT, DBT, etc.).
Se quiser entender melhor os processos transdiagnósticos, recomendamos nosso artigo: Processos Transdiagnósticos: O Coração da Terapia Baseada em Processos.
Etapas da Formulação de Caso na PBT
1. Avaliação Inicial Focada em Processos
O primeiro passo é realizar uma avaliação que vá além de sintomas superficiais. Algumas estratégias incluem:
- Entrevistas clínicas funcionais;
- Aplicação de escalas para avaliação de processos (ex: Questionário de Evitação Experiencial);
- Observação clínica durante as primeiras sessões.
2. Mapeamento dos Processos Centrais
Exemplos de processos que podem ser identificados:
- Fusão cognitiva;
- Evitação experiencial;
- Ruminação;
- Déficits em regulação emocional;
- Inatividade comportamental.
3. Análise Funcional e Contextual
Aqui, o terapeuta deve investigar:
- Como os processos interagem entre si;
- Quais situações ativam esses processos;
- Quais são as consequências emocionais, cognitivas e comportamentais.
4. Definição de Metas Terapêuticas Baseadas em Processos
Exemplo de meta: "Aumentar a flexibilidade psicológica", em vez de apenas "reduzir sintomas de ansiedade".
5. Escolha de Intervenções Alinhadas aos Processos Identificados
O terapeuta pode combinar técnicas de diferentes abordagens, desde que todas tenham como alvo os processos mapeados.
Exemplo:
- Se o processo central for "evitação experiencial", pode-se utilizar técnicas de exposição da TCC, defusão da ACT e estratégias de mindfulness.
6. Monitoramento Contínuo dos Processos
Durante o tratamento, é essencial avaliar regularmente se os processos estão mudando conforme o esperado.
Ferramentas como medidas de processo ou questionários clínicos semanais podem ser úteis para esse acompanhamento.
Exemplo Prático de Formulação na PBT
Caso hipotético:
Paciente com diagnóstico de TAG e depressão leve. Processos centrais identificados:
- Ruminação;
- Fusão cognitiva com pensamentos de catástrofe;
- Inatividade comportamental.
Plano de intervenção:
- Técnicas de defusão cognitiva (ACT);
- Ativação comportamental (TCC);
- Treinamento em regulação emocional (DBT).
Ferramentas Úteis para Formulação em PBT
- Diagramas de rede de processos;
- Entrevistas clínicas baseadas em processos;
- Questionários específicos de processos (ex: AAQ-II para flexibilidade psicológica);
- Análise de redes psicológicas (para terapeutas avançados).
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Para aprofundar ainda mais sua compreensão, recomendamos:
Conclusão
A formulação de caso na PBT é um processo dinâmico, centrado no paciente e fundamentado na ciência dos processos psicológicos. Ao adotar essa abordagem, você aumenta significativamente as chances de promover mudanças terapêuticas sustentáveis.
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