Diferenças entre as ondas da TCC: evolução de foco e técnicas
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• Participar de um momento histórico para a TCC no Brasil"
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma das abordagens psicoterapêuticas mais utilizadas no mundo, amplamente validada por pesquisas e adaptada para diversos contextos clínicos. Mas a TCC não é uma teoria estática: ao longo das últimas décadas, ela passou por profundas transformações que deram origem ao conceito das três ondas.
Cada uma dessas ondas representa uma evolução na forma como a psicoterapia compreende o sofrimento humano, os objetivos do tratamento e as técnicas utilizadas. Neste artigo, vamos explorar as principais diferenças entre as três ondas da TCC, com destaque para seus focos teóricos, recursos clínicos e contribuições para a prática contemporânea.
O que são as três ondas da TCC?
As ondas da TCC não são escolas separadas ou concorrentes, mas fases históricas e conceituais que mostram como a TCC vem se ampliando e se tornando mais sofisticada ao longo do tempo.

👉 Veja um guia completo sobre as três ondas da TCC neste artigo
Primeira onda: o comportamento como centro
A primeira onda da TCC surgiu a partir dos modelos behavioristas de Pavlov, Skinner e Watson. O foco estava na observação e modificação direta do comportamento, usando princípios de condicionamento clássico e operante.
Características principais:
- Ênfase em estímulos, respostas e consequências
- Uso de reforçamento, punição e modelagem
- Avaliação objetiva e mensurável
- Aplicação em fobias, distúrbios de comportamento, TEA, TDAH
Contribuições:
- Introdução da ciência experimental ao campo clínico
- Fundamentação objetiva da prática terapêutica
- Bases para intervenções estruturadas e replicáveis
Limitações:
- Pouca ênfase na experiência interna (emoções e pensamentos)
- Dificuldade em tratar conteúdos subjetivos complexos
Segunda onda: a revolução cognitiva
Nos anos 1960 e 70, surgiu a segunda onda com nomes como Aaron Beck (TCC) e Albert Ellis (TREC). Essa fase trouxe o foco para os pensamentos automáticos, esquemas cognitivos e crenças centrais, ampliando o escopo da terapia.
Características principais:
- Identificação e reestruturação de distorções cognitivas
- Exploração de crenças disfuncionais
- Ênfase na lógica, evidências e racionalidade
- Técnicas como diálogo socrático, registro de pensamentos, reatribuição
Contribuições:
- Abordagem altamente estruturada e validada por evidências
- Aplicação eficaz em depressão, ansiedade, TOC, transtornos alimentares
- Modelo colaborativo entre terapeuta e paciente
Limitações:
- Algumas críticas à rigidez do modelo lógico-racional
- Dificuldade em casos mais emocionais ou com pouca adesão ao debate cognitivo
- Menor enfoque em aspectos contextuais e afetivos
👉 Leia mais sobre a segunda onda da TCC neste artigo do blog
Terceira onda: contexto, aceitação e valores
A partir dos anos 1990, surgiu a terceira onda da TCC. Essa fase não nega os avanços anteriores, mas propõe uma expansão do foco terapêutico, incluindo o contexto, o funcionamento da linguagem, os processos emocionais e a busca de sentido.
Principais abordagens:
- ACT (Terapia de Aceitação e Compromisso)
- DBT (Terapia Comportamental Dialética)
- MBCT (Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness)
- FAP (Psicoterapia Analítica Funcional)
Características principais:
- Ênfase na aceitação da experiência interna, não apenas na modificação cognitiva
- Uso de mindfulness, metáforas, exposição e ações com base em valores
- Foco na relação terapêutica como contexto de mudança
- Aplicação transdiagnóstica
Contribuições:
- Abordagem mais experiencial e compassiva
- Maior adaptabilidade a diferentes perfis de pacientes
- Maior conexão entre ciência e prática humana
👉 Veja como a ACT atua com base em aceitação e valores neste artigo
Comparativo geral das três ondas

👉 Veja um guia completo sobre as três ondas da TCC neste artigo
Primeira onda: o comportamento como centro
A primeira onda da TCC surgiu a partir dos modelos behavioristas de Pavlov, Skinner e Watson. O foco estava na observação e modificação direta do comportamento, usando princípios de condicionamento clássico e operante.
Características principais:
- Ênfase em estímulos, respostas e consequências
- Uso de reforçamento, punição e modelagem
- Avaliação objetiva e mensurável
- Aplicação em fobias, distúrbios de comportamento, TEA, TDAH
Contribuições:
- Introdução da ciência experimental ao campo clínico
- Fundamentação objetiva da prática terapêutica
- Bases para intervenções estruturadas e replicáveis
Limitações:
- Pouca ênfase na experiência interna (emoções e pensamentos)
- Dificuldade em tratar conteúdos subjetivos complexos
Segunda onda: a revolução cognitiva
Nos anos 1960 e 70, surgiu a segunda onda com nomes como Aaron Beck (TCC) e Albert Ellis (TREC). Essa fase trouxe o foco para os pensamentos automáticos, esquemas cognitivos e crenças centrais, ampliando o escopo da terapia.
Características principais:
- Identificação e reestruturação de distorções cognitivas
- Exploração de crenças disfuncionais
- Ênfase na lógica, evidências e racionalidade
- Técnicas como diálogo socrático, registro de pensamentos, reatribuição
Contribuições:
- Abordagem altamente estruturada e validada por evidências
- Aplicação eficaz em depressão, ansiedade, TOC, transtornos alimentares
- Modelo colaborativo entre terapeuta e paciente
Limitações:
- Algumas críticas à rigidez do modelo lógico-racional
- Dificuldade em casos mais emocionais ou com pouca adesão ao debate cognitivo
- Menor enfoque em aspectos contextuais e afetivos
👉 Leia mais sobre a segunda onda da TCC neste artigo do blog
Terceira onda: contexto, aceitação e valores
A partir dos anos 1990, surgiu a terceira onda da TCC. Essa fase não nega os avanços anteriores, mas propõe uma expansão do foco terapêutico, incluindo o contexto, o funcionamento da linguagem, os processos emocionais e a busca de sentido.
Principais abordagens:
- ACT (Terapia de Aceitação e Compromisso)
- DBT (Terapia Comportamental Dialética)
- MBCT (Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness)
- FAP (Psicoterapia Analítica Funcional)
Características principais:
- Ênfase na aceitação da experiência interna, não apenas na modificação cognitiva
- Uso de mindfulness, metáforas, exposição e ações com base em valores
- Foco na relação terapêutica como contexto de mudança
- Aplicação transdiagnóstica
Contribuições:
- Abordagem mais experiencial e compassiva
- Maior adaptabilidade a diferentes perfis de pacientes
- Maior conexão entre ciência e prática humana
👉 Veja como a ACT atua com base em aceitação e valores neste artigo
Comparativo geral das três ondas
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