Manejo de resistência na terapia: o que funciona na prática
👉 Webinário
Gratuito e Online
com a PHD Judith Beck
Nesta masterclass exclusiva, você vai:
• Descobrir as mais recentes inovações em TCC
• Entender as tendências que estão moldando o futuro da terapia
• Aprender insights práticos diretamente de uma referência mundial
• Participar de um momento histórico para a TCC no Brasil"
A resistência terapêutica é um fenômeno comum e esperado na clínica, especialmente quando trabalhamos com mudanças profundas no modo de pensar, sentir e agir. Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), a resistência não deve ser encarada como obstáculo, mas como comunicação indireta — uma informação valiosa sobre a relação terapêutica, os medos envolvidos na mudança ou a necessidade de adaptação das estratégias.
Neste artigo, vamos discutir o que funciona na prática clínica para manejar a resistência com empatia, estratégia e colaboração.
O que é resistência na TCC?
Resistência é qualquer comportamento (verbal ou não verbal) que impede, adia ou limita o andamento do processo terapêutico. Pode se manifestar como:
- Faltas frequentes às sessões
- Não realização de tarefas de casa
- Minimização do sofrimento
- Ironia ou desconfiança frente às intervenções
- Dificuldade em acessar ou expressar emoções
Importante: a resistência não é má vontade — ela é um mecanismo de proteção frente ao risco de mudança.
Causas comuns da resistência
- Medo de reviver traumas ou emoções intensas
- Falta de clareza sobre os objetivos da terapia
- Intervenções muito rápidas ou técnicas mal explicadas
- Terapia imposta por terceiros (pais, parceiros, juízes)
- Experiências terapêuticas negativas anteriores
Estratégias eficazes de manejo
1. Valide antes de intervir
Responda com empatia antes de redirecionar:
“Faz sentido que você esteja receoso com essa técnica. Podemos pensar juntos em como tornar isso mais confortável.”
2. Reforce a colaboração
Lembre que a terapia é feita com, e não para o paciente:
“Vamos decidir juntos o que tentar essa semana. O que você acha mais viável?”
3. Reavalie o ritmo terapêutico
Talvez o plano de intervenção esteja muito avançado para o nível de vínculo ou prontidão do paciente. Reduza a complexidade, vá com calma.
4. Trabalhe a ambivalência com técnicas da entrevista motivacional
- Explore os prós e contras da mudança
- Pergunte: “O que você ganharia se essa dificuldade diminuísse um pouco?”
5. Use a resistência como dado clínico
“Notei que sempre que nos aproximamos desse tema, você muda de assunto. Isso parece dizer algo importante. Podemos explorar isso juntos?”
Dicas práticas para lidar com resistência
- Evite confrontos diretos. Use perguntas abertas, tom curioso e acolhedor.
- Ofereça opções. Isso devolve controle ao paciente.
- Não leve para o lado pessoal. A resistência fala mais sobre o processo do que sobre o terapeuta.
- Supervisione. Casos com muita resistência pedem troca com colegas ou supervisores experientes.
Conclusão
A resistência não é fracasso — é oportunidade. Quando compreendida com respeito e utilizada como parte da intervenção, ela fortalece o vínculo terapêutico e impulsiona a transformação. O segredo está na escuta, na flexibilidade e no compromisso genuíno com a experiência do paciente.
Se você quer aprofundar sua prática clínica em manejo da resistência e engajamento terapêutico, conheça nossa Formação Permanente em TCC e Neuropsicologia e acompanhe os conteúdos do blog do ICC Clinic.
👉 Webinário Gratuito e Online
com a PHD Judith Beck
Nesta masterclass exclusiva, você vai:
• Descobrir as mais recentes inovações em TCC
• Entender as tendências que estão moldando o futuro da terapia
• Aprender insights práticos diretamente de uma referência mundial
• Participar de um momento histórico para a TCC no Brasil"
Confira mais posts em nosso blog!








